segunda-feira, 8 de abril de 2013

Revisão - Lamarckismo, Darwinismo e Evidências da Evolução



TEORIAS DA EVOLUÇÃO

Até a primeira metade do século XIX a maior parte da comunidade científica ainda acreditava no fixismo, ou seja, que os seres vivos não sofriam modificações ao longo do tempo; acreditavam também no criacionismo, que os seres vivos teriam sido criados por ato divino. No entanto, existiam alguns cientistas que defendiam a ideia de que os seres vivos sofriam transformações, ou seja, evoluíam, de modo que também acontecia a extinção e surgimento de novas espécies. Dentre os cientistas que defendiam essa ideia, os mais famosos foram  Jean-Baptiste Lamarck e Charles Darwin. Veremos aqui uma síntese da teoria de cada um deles.
Lamarck: defendia que os seres vivos surgiram a partir da transformação da matéria não viva (geração espontânea), o que indicava um aumento de complexidade na natureza. Segundo Lamarck, o ambiente forçava o organismo a se transformar para conseguir sobreviver naquele ambiente (lei do uso e do desuso). Ex.: o gafanhoto foi forçado a ficar verde, pois vive na grama. Lamarck defendia também que a partir do momento que o organismo sofreu uma transformação, ela será transmitida aos seus descendentes, independentemente de que transformação seja (lei da transmissão das características hereditárias). Apesar de ter defendido teorias que não são mais aceitas, Lamarck contribui muito, pois chamou a atenção para o fato de os organismos estarem adaptados ao ambiente em que vivem e que isto seria fruto de modificações lentas ao longo das gerações.
Darwin: defendeu a teoria do ancestral comum, ou seja, que todos os organismos, em algum ponto, compartilham um mesmo ancestral; Quanto ao ambiente, acreditava que o mesmo selecionava os organismos melhor adaptados (seleção natural). A seleção natural acontecia por que organismos de mesma espécie não são idênticos, apresentado variações, sendo que algumas são favoráveis. No exemplo do gafanhoto: alguns gafanhotos nasceram verdes e passaram despercebidos diante de seus predadores; isto lhes deu vantagem, de modo que ao longo das gerações, a população de gafanhotos verdes aumentou e os gafanhotos de outra cor entraram em extinção. Ele conseguiu explicar a origem de novas espécie através da anagênese (transformação gradual de uma espécie em outra) ou da cladogênese (uma espécie dá origem a duas ou mais, através do isolamento geográfico – ancestral comum). Darwin, no entanto, não conseguiu explicar como surgiam as variações entre organismos da mesma espécie.
EVIDÊNCIAS DA EVOLUÇÃO BIOLÓGICA
Atualmente, a evolução é aceita não só pela comunidade científica como também pela maioria da comunidade leiga. Dentre os diversos fatores que contribuíram para tanto, estão as evidências da evolução, sendo que a mais conhecida é o documentário fóssil, mas existem outras, dentre as quais podemos citar:
Evidências anatômicas e fisiológicas
Órgãos homólogos: são os que apresentam origem embrionária semelhante, mas podem desempenhar funções diferentes.   Essa diversificação ocorre por que os organismos estão adaptados a ambientes, modos de vida, diferentes, ou seja, houve divergência (irradiação) evolutiva.A presença destes órgãos indica que os organismos apresentam um ancestral comum. Ex.: braço humano, nadadeira de golfinho, asa do morcego e asa das aves.
Órgãos análogos: são os que apresentam origem embrionária diferente, mas que desempenham a mesma função, tendo em vista que os organismos estão adaptados ao mesmo ambiente, modo de vida, em virtude da convergência evolutiva. Ex.: asas de insetos e aves, forma hidrodinâmica de peixes, golfinhos e pinguins.
MACETE: IPARAM
Se a comparação for entre invertebrados, peixes e anfíbios – homólogos
Se a comparação for entre répteis, aves e mamíferos – homólogos
Agora se comparar um organismo do IPA com um do RAM - análogos

Órgãos vestigiais: são aqueles que se apresentam desenvolvidos e funcionais em uma espécie e atrofiados, pequenos, sem função aparente, em outras. Ex.: apêndice.
Evidências bioquímicas da evolução
Através de modernas técnicas de análise bioquímica é possível identificar semelhança entre a estrutura molecular de diferentes organismos, sendo que as análises mais comuns são entre as proteínas e ácidos nucleicos.

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